Como anos bons preparam empresas para quebrar no agronegócio

Descubra como uma gestão financeira sólida pode proteger seu agronegócio de crises. Se prepare para o futuro com tecnologia e controle inteligente.

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De longe, é fácil dizer que o agronegócio é a espinha dorsal da economia brasileira. Mas quem está na lavoura sabe que cada safra vem com suas próprias surpresas, não precisa nem plantar as sementes para colher os desafios.

O clima é um caos, os custos são elevados, a demanda é cada vez mais exigente… E, mesmo assim, não dar atenção para a gestão financeira é um dos maiores vilões. Um ano você lucra, no outro você chora. Se não quiser cair nessa furada, é só continuar a leitura.

Sem gestão financeira, sem controle no agronegócio
Como a gestão de riscos pode evitar desafios no agronegócio
O crescimento no agronegócio cobra seu preço
Quando o sucesso é a receita do fracasso
A estratégia para não ser engolido pelos desafios no agronegócio
Tecnologia: sua arma secreta para gestão agrícola

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Sem gestão financeira, sem controle no agronegócio

Quem nunca achou que o lucro imediato estava garantido para sempre que atire a primeira pedra. Acredite, a falta de controle financeiro pode estar criando um buraco invisível no seu negócio, que só vai aparecer quando for tarde demais.

Não estou falando apenas de grandes investimentos ou de aquisições que não deram certo. Mas sim da falta de planejamento, do crédito fácil que foi usado de forma errada, dos custos descontrolados… Ou seja, da falta de uma boa gestão agrícola.

É só os custos operacionais começarem a subir e o crédito se tornar mais escasso, que muitos produtores já não sabem mais como se reerguer. E o pior? Isso pode acontecer num passe de mágica.

Aqui, o recado é claro: fique de olho nas suas finanças com a mesma dedicação que você dá à plantação ou à colheita. Não há nada mais devastador do que ver um bom negócio se afundar por falhas que poderiam ter sido evitadas.

Como a gestão de riscos pode evitar desafios no agronegócio

Não, a gestão de riscos não é apenas sobre o que pode acontecer com o clima ou as pragas. Também é sobre o mercado, a alta de insumos e até o aumento dos juros. Não se preparou, a conta é alta.

Por exemplo, imagine que você tenha feito uma grande aposta na soja. A safra vem bem, o preço no mercado também, mas, de repente, a China decide reduzir suas compras. E aí, o que você faz? Se desespera?

Esse é um cenário claro onde a gestão de riscos pode ser a diferença entre conseguir se ajustar rapidamente e cair no buraco da inadimplência. Você pode não controlar tudo, mas pode se proteger.

A diferença entre quem sobrevive e quem se afunda está na preparação para o imprevisível, mesmo em meio aos desafios no agronegócio.

Leia mais: 4 dicas exclusivas para ter uma gestão agrícola eficiente

O crescimento no agronegócio cobra seu preço

O agronegócio brasileiro em 2023 viveu um conto de fadas com gosto amargo. De um lado, celebrava números históricos, 320 milhões de toneladas de grãos e exportações de US$ 166 bilhões. Do outro, os produtores estavam à beira do abismo, vítimas do próprio sucesso.

Parece absurdo? Então abra os olhos, o sucesso que você tanto se orgulha pode estar preparando o terreno para um fracasso. E se você acha que isso é exagero, é porque ainda não viu a tempestade que está por vir.

A euforia desses números astronômicos criou uma ilusão perigosa. Muitos agricultores, embriagados pelo otimismo, se enfiaram em dívidas pesadas, certos de que o crescimento seria eterno. Mas aí a realidade bateu à porta, e com ela a alta da taxa Selic, que explodiu os custos dos financiamentos. 

De repente, o crédito secou, e os custos operacionais dispararam. Resultado? Pequenos produtores encurralados, sendo empurrados para a recuperação judicial. E não pense que as grandes empresas estão a salvo, a corda arrebenta para todos.

Quer um exemplo? Olha a Seara Alimentos. Lá nos anos 2000, eles se endividaram pesado para crescer e comprar novas fábricas, apostando no crescimento contínuo do mercado de proteínas, e deu certo por um tempo. 

Mas aí veio a crise de 2008, os preços das commodities despencaram e a Seara quase quebrou. Em 2009, tiveram que vender a empresa por um valor bem abaixo do que esperavam. 

O que parecia ser um crescimento sólido e sustentável acabou se revelando uma estratégia de alto risco, que quase levou a Seara ao colapso total. Fique com a lição: o sucesso mal gerido pode ser tão perigoso quanto o fracasso.

Leia mais: Comercialização agrícola: oportunidade única para o produtor lucrar mais!

Quando o sucesso é a receita do fracasso

Essa ideia de que “anos bons preparam empresas para quebrar” pode parecer besteira, mas vamos aos fatos. Sucessos passados podem ser uma armadilha mortal. Aqui estão os motivos pelos quais você pode estar cavando sua própria cova:

  • Confiança cega e expansão descontrolada

O sucesso faz a gente crescer rápido demais, sem pensar que o mercado pode mudar de uma hora para outra. Você pode estar ampliando sua produção sem perceber que, se a demanda cair, essa expansão vai te sufocar com os custos.

  • Dívidas à beira do abismo

Tempos prósperos levam ao aumento das dívidas para financiar a expansão. Mas se a maré virar e os lucros caírem, essas dívidas podem te puxar para o buraco. Acredite, você não quer ver sua empresa nessa situação.

  • Ilusão de segurança e planejamento medíocre

Anos de sucesso embalam as empresas numa falsa sensação de segurança. Achar que está tudo sob controle é o maior erro. Sem reservas financeiras ou gestão de riscos, você está pedindo para ser pego de calças curtas quando o mercado despencar.

  • Custos operacionais, o elefante na sala

O dinheiro fácil faz as empresas incharem seus custos operacionais com contratações desnecessárias e investimentos inúteis. Quando o mercado desacelera, esses custos se tornam insustentáveis e você vai se ver em apuros.

  • Dependência de um único mercado

Colocar todos os ovos numa cesta só pode ser um tiro no pé. Se você está apostando tudo em um mercado ou cliente específico, prepare-se para o impacto quando esse mercado secar. E acredite, vai secar.

  • Perda total da noção de risco

Anos bons anestesiam a percepção de risco. Decisões arriscadas, como liberar crédito fácil ou baixar os requisitos de garantia, vão explodir na sua cara quando a maré virar.

  • Incapacidade de reduzir escala

Quando a expansão desenfreada encontra a crise, reduzir a escala de operações se torna uma missão impossível. Resultado? Estoques encalhados, capacidade ociosa e uma enxurrada de custos que não podem ser cortados.

Esses pontos mostram que, sem uma gestão financeira cautelosa, o sucesso pode, sim, ser seu pior inimigo. O caminho para o desastre está pavimentado com a falsa segurança de anos bons. Então, a pergunta que você deve fazer é, você está preparado para o que vem a seguir?

A estratégia para não ser engolido pelos desafios no agronegócio

Se você quer garantir que sua empresa não seja apenas mais um exemplo de como o sucesso pode matar, está na hora de agir. Aqui vão algumas dicas para não ser engolido pela própria prosperidade:

  • Gestão financeira de ferro: crie reservas financeiras e mantenha suas dívidas sob controle. Liquidez e solvência são o que vão te manter vivo em tempos de crise.
  • Diversificação radical: não fique dependente de um único mercado ou produto. Expanda suas opções para que, quando uma porta se fechar, outras continuem abertas.
  • Gestão de riscos inteligente: seguros agrícolas e hedge de commodities não são despesas, são garantias de que você vai sobreviver à próxima tempestade.
  • Eficiência ou morte: otimize seus custos e invista em tecnologias que realmente façam diferença. Operar de forma enxuta é a única maneira de garantir a sobrevivência quando o mercado te der as costas.

O agronegócio brasileiro já provou sua resiliência antes, mas os desafios de hoje exigem mais do que apenas resistência, exigem inovação, coragem e, acima de tudo, visão. As empresas que entenderem isso serão as que vão liderar o futuro do setor.

Tecnologia: sua arma secreta para gestão agrícola

Agora que você entendeu o risco de ser engolido pelo próprio sucesso, é hora de agir para garantir que sua empresa não caia nessa armadilha. A chave está em adotar estratégias que vão além do discurso, e uma execução eficaz depende, principalmente, de soluções especializadas.

Quer um bom exemplo? A tecnologia deixou de ser uma simples ferramenta para se tornar o pilar central de uma gestão eficiente.

Para começar, incorpore plataformas de BI como o Viasoft Analytics, que permitem analisar dados em tempo real e tomar decisões baseadas em informações precisas e atualizadas.

Um ERP como o Viasoft Agrotitan é indispensável para expressar os dados reais do atual cenário da sua empresa, além de oferecer projeções para o futuro que ajudam a planejar com precisão.

Leia mais: Viasoft Agrotitan: a solução que está faltando na sua produção

Mas não para por aí. A comunicação eficiente é a espinha dorsal de qualquer operação bem-sucedida. Para melhorar a comunicação interna, ter controle sobre equipes, demandas e metas de cada colaborador, a plataforma Viasoft Voors é a escolha certa. 

Ela centraliza a gestão de tarefas e facilita o acompanhamento do desempenho de toda a equipe, garantindo que todos estejam na mesma página e trabalhando em direção aos mesmos objetivos.

Exemplos reais de sucesso

Para você ver como isso funciona na prática, empresas como o Grupo Vaccaro, Agrológica, MK Agrícola e AgroHara são exemplos de organizações que não apenas criaram estratégias robustas, mas também as executaram com maestria. Estas empresas demonstram que, com as ferramentas certas, é possível transformar desafios em oportunidades de crescimento sustentável.

Leia mais: Grupo Vaccaro: destaque no agro que escolheu Agrotitan para evoluir

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Se você está pronto para levar sua empresa para o próximo nível e garantir que ela não vire mais uma história de fracasso, está na hora de agir. Descubra como a nossa tecnologia pode ser a chave para não apenas sobreviver, mas prosperar no agronegócio brasileiro.

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