Como parar de perder dinheiro e garantir o crescimento sustentável do agronegócio

Controle orçamentário reduz custos e aumenta lucros no agronegócio. Descubra como dominar os números pode transformar sua produção rural.

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Você já se perguntou por que algumas empresas do agronegócio colhem milhões, enquanto outras mal conseguem pagar suas dívidas? A resposta está na ponta do lápis, ou melhor, dizendo, no controle orçamentário. Parece exagero? Só até você ver o impacto devastador de uma má gestão financeira. 

Se você está cansado de ver o dinheiro escorrer pelos dedos, é hora de colocar as contas sob controle. Quer saber como? Continue lendo e descubra o que realmente faz a diferença entre prosperidade e fracasso no campo.

O que é controle orçamentário?
Por que o agronegócio precisa de controle orçamentário?
Tipos de controle orçamentário no agronegócio
Os maiores erros no controle orçamentário do agronegócio
Estratégias de controle orçamentário que funcionam no agronegócio
Controle orçamentário ou caos, você decide

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O que é controle orçamentário?

Em palavras simples, o controle orçamentário é a gestão rigorosa do dinheiro. Ele envolve planejar quanto você pode gastar, acompanhar as despesas em tempo real e ajustar o curso quando necessário. 

Isso não é um simples exercício de fé – esperar que dê tudo certo não funciona aqui. Se o seu agronegócio gasta mais do que arrecada ou se perde em investimentos mal calculados, é uma questão de tempo até o barco afundar.

No setor agrícola, onde custos de insumos, maquinários e logística oscilam tão rápido quanto o clima, não controlar o orçamento é pedir para operar no vermelho. E, você sabe, trabalhar no vermelho significa uma coisa: falência à vista.

Por que o agronegócio precisa de controle orçamentário?

O agronegócio é um setor imprevisível. Oscilações climáticas, variações no preço das commodities agrícolas, e até crises internacionais afetam diretamente seus custos e lucros. Quer um exemplo? O preço dos fertilizantes subiu mais de 40% em 2022 devido à crise global de suprimentos. 

Agora, imagine essa alta chegando de surpresa sem que você tenha um planejamento financeiro sólido. Não é preciso muita imaginação para entender o estrago que isso pode causar.

Mais perigoso ainda é o otimismo ingênuo que os anos bons trazem. Boas colheitas e preços altos podem iludir empresários a expandirem seus negócios descontroladamente, criando uma armadilha financeira. Quando a maré vira, adivinha quem fica com a corda no pescoço? Empresas que não prepararam um controle financeiro e orçamentário bem estruturado.

Leia mais: Como anos bons preparam empresas para quebrar no agronegócio

Tipos de controle orçamentário no agronegócio

Quando falamos em planejamento e controle orçamentário, não existe uma abordagem única. Cada um tem suas particularidades e pode se adaptar melhor às necessidades da sua produção. E esses são os principais:

  • Controle fixo

Trabalha com previsões mais rígidas de receitas e despesas para o período. É útil para propriedades com pouca variabilidade nas operações, como culturas permanentes ou criações com custos controlados. No entanto, é preciso de atenção: ele pode ser limitador em um setor dinâmico como o agronegócio.

  • Controle flexível

Esse considera variações no volume de produção e permite ajustes nas despesas conforme mudanças no mercado ou nas condições climáticas. Sendo assim, é ideal para propriedades que lidam com sazonalidades intensas.

  • Controle por atividades

Focado em processos específicos da agricultura, como preparo do solo, plantio, colheita e logística. Ele facilita a identificação de gargalos e desperdícios em etapas específicas da produção.

E então, qual escolher? A resposta depende da sua realidade no campo. Porém, uma coisa é certa: independentemente do modelo, a tecnologia ajuda a implementar qualquer controle orçamentário de forma prática e confiável.

Os maiores erros no controle orçamentário do agronegócio

O planejamento e controle orçamentário pode ser a chave para o sucesso financeiro no campo – mas, se feito da maneira errada, pode ser um verdadeiro desastre. Atenção aos maiores erros e saiba como evitá-los:

  • Falta de planejamento

Muitos produtores ainda tomam decisões financeiras baseadas em achismos ou experiências anteriores, ignorando a necessidade de um planejamento claro. O resultado? Surpresas desagradáveis, como despesas que ultrapassam o previsto.

Para não correr o risco, crie um orçamento detalhado com base em dados históricos e projeções realistas.

  • Não considerar custos ocultos

Custos como depreciação de maquinário, taxas de financiamento e perdas operacionais costumam ser ignorados, o que distorce a visão financeira.

Sendo assim, inclua todos os custos (mesmo aqueles que parecem pequenos) para obter um orçamento mais realista.

  • Quando não há monitoramento contínuo

De nada adianta fazer um orçamento no início da safra e esquecê-lo pelo resto do período. Sem acompanhamento, você perde o controle.

Aqui, utilizar ferramentas de gestão que permitam atualizar e revisar o orçamento em tempo real é indispensável.

  • Subestimar as oscilações do mercado

No agronegócio, os preços de insumos e produtos variam constantemente. E ignorar essas flutuações pode comprometer todo o planejamento. Mantenha um fundo de reserva e considere cenários alternativos no orçamento.

  • Uso de métodos obsoletos

Tentar gerenciar o orçamento com planilhas manuais ou, pior ainda, com anotações no papel, é pedir para cometer erros. Adote um software de controle orçamentário que automatize cálculos, organize informações e forneça relatórios confiáveis.

O controle financeiro e orçamentário eficiente não é apenas sobre cortar custos, mas sobre garantir que cada centavo investido traga retorno. Você está preparado para levar sua gestão a sério ou vai continuar deixando seu dinheiro escorrer pelos dedos?

Estratégias de controle orçamentário que funcionam no agronegócio

Agora que já sabemos que controle financeiro não é opcional, vamos ao que interessa: como fazer isso funcionar no dia a dia do agronegócio. Veja aqui as estratégias práticas que vão evitar que sua empresa entre para a lista das que fecharam as portas.

1. Orçamento baseado em dados reais, adeus ao chutômetro

De nada adianta montar um controle orçamentário com base no achismo. O sucesso começa com dados concretos. Use o histórico de safras, preços de insumos e produtividade para montar um plano financeiro sólido. 

Plataformas de gestão como o Viasoft Agrotitan oferecem dados em tempo real, ajudando a prever com precisão os gastos e as receitas. Lembre-se, quem controla os números controla o futuro.

Leia mais: Viasoft Agrotitan: a solução que está faltando na sua produção

2. Divisão por centros de custo, onde está vazando o dinheiro?

Divida seu planejamento e controle orçamentário por áreas como produção, logística, armazenamento e marketing. Cada setor do agronegócio tem demandas diferentes, e o controle por centros de custo permite identificar onde estão os maiores gargalos financeiros.

Se o custo de transporte está subindo demais, por exemplo, é hora de repensar sua logística e buscar alternativas mais baratas.

Leia mais: Comercialização agrícola: oportunidade única para o produtor lucrar mais!

3. Monitoramento contínuo e ajustes imediatos, sem zona de conforto

Se você acha que basta fazer o controle orçamentário e esperar o ano acabar, está cometendo um erro fatal. O monitoramento contínuo é essencial, então compare o planejado com o real regularmente. 

Se os preços dos insumos explodirem, o que, no agronegócio, pode acontecer da noite para o dia, faça os ajustes necessários imediatamente. Lembre-se, a falta de adaptação já arrastou muitas empresas para a falência.

Leia mais: Estabilidade no preço da ração em 2025: um alívio para o produtor ou mais um desafio disfarçado?

4. Criação de reservas financeiras, a segurança dos anos ruins

Você sabe que o próximo ano pode não ser tão bom quanto o atual, certo? Por isso, reservas financeiras são fundamentais. Segundo o Sebrae, 30% das empresas quebram por falta de capital de giro em períodos de baixa. 

Tendo isso em mente, guarde uma parte dos lucros dos anos bons para cobrir despesas imprevistas e sobreviver a tempos difíceis sem sufoco.

5. Ferramentas de gestão financeira, sua nova arma secreta

Não tente controlar o orçamento com planilhas caseiras. Use tecnologia a seu favor. Softwares de gestão, como o Viasoft Agrotitan, oferecem uma visão clara e em tempo real das finanças, automatizando o processo e permitindo decisões rápidas e embasadas em dados. Quem ainda acha que tecnologia é só para grandes corporações vai acabar engolindo poeira.

6. Gestão de dívidas e financiamentos, o crédito não é seu melhor amigo

No agronegócio, os financiamentos são uma ferramenta comum para expandir operações. Mas cuidado, o crédito fácil é uma armadilha perigosa. Quase 60% das empresas agrícolas entram em recuperação judicial devido ao endividamento excessivo. Tenha um planejamento rigoroso e controle cada parcela. Não conte com a sorte, ela não vai pagar suas contas.

Controle orçamentário ou caos, você decide

O agronegócio não perdoa descuidos. E no final das contas, controle orçamentário não é um luxo, mas uma questão de sobrevivência. Sem um plano financeiro robusto e um controle rígido, até o negócio mais promissor pode desmoronar. Então, eu te pergunto, você está no controle das finanças da sua empresa ou está deixando o caos tomar conta?

Chegou a hora de parar de perder dinheiro e começar a construir um futuro sustentável. Aplicar essas estratégias é a única maneira de garantir que sua empresa seja lucrativa, eficiente e resiliente. A escolha é sua.

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