O varejo brasileiro não recebeu o autoatendimento de braços abertos, mas o consumidor sim. Pesquisa recente do IBOPE Conecta mostrou que 87% dos internautas gostariam de usar self-checkout na hora de pagar por suas compras e ir para casa.
Já falamos aqui, que o cliente gosta de ter experiências boas na hora da compra, mas na hora de pagar ele já não quer mais nada além de ir embora. Só que com o autoatendimento a coisa muda de figura, conforme responderam os internautas à pesquisa: sempre conectado e resolvendo os problemas sem ajuda de ninguém além da internet, o consumidor encontra no autoatendimento a experiência de autonomia que é bem aquela que busca em qualquer tipo de compra hoje.
No entanto, os comerciantes brasileiros têm vários tipos de resistência à tendência que é obsessão no mundo inteiro, a principal delas é pela questão da segurança, que de nenhum modo é infundada, já que mesmo as frentes de caixa convencionais não ficam imunes às altíssimas taxas de furtos e fraudes que ocorrem nos supermercados diariamente. Contudo, inovar é o maior diferencial competitivo do varejo atualmente, os números do nosso mercado de ações provam isso, como você pode ver nessa matéria.
Apostar no autoatendimento ou prezar pela segurança?
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Porém, enquanto muitos travam pela questão da segurança, o autoatendimento segue evoluindo nos centros comerciais mais avançados do mundo e, até no Brasil, embora em menor escala. Com uma preocupação que já é outra: como identificar o cliente antes mesmo de ele chegar ao caixa.
O futuro nos reserva supermercados sem nenhum tipo de caixa
A iniciativa em identificar o cliente dentro da loja é justamente pela preocupação com a segurança, mas motivada por uma tendência ainda mais avançada que o autoatendimento: o fim do pagamento no espaço físico. A Amazon pretende consolidar seu novo modelo de lojas em que o cliente já é identificado ao entrar e, sem precisar passar por filas e nenhum tipo de espera para poder pagar, ele sai levando aquilo que deseja, mediante cobrança automática realizada por tecnologias que interagem com seus cartões de crédito e conta bancária através do seu smartphone.
É muito provável que essa técnica ainda demore bastante para chegar ao Brasil, mas isso apenas serve para mostrar como é o futuro, e que o varejo e as experiências de compra caminham num único sentido: dar mais confiança e autonomia ao consumidor.
Para quem ainda resiste ao autoatendimento:
Então, se você pensa que o autoatendimento é uma tendência passageira, talvez esteja certo, mas por um motivo muito diferente do que aquele em que você acredita: o autoatendimento tem muito para ser apenas um processo de transição para a total abolição dos caixas em supermercados e todo tipo de varejo. E num mundo em que existe Uber, Ifood e bitcoins, não dá mais para duvidar dos avanços da tecnologia para o consumo.
Então, que tal parar de adiar e dar logo uma chance ao autoatendimento?
Os sistemas desse tipo de caixa já estão muito mais avançados em questão de segurança com balanças e sensores que não permitem que ninguém saia sem pagar pelo que pegou. E o rearranjo de espaço que você tem que realizar para implantar o self-checkout, é totalmente compensado pela eliminação das filas no seu estabelecimento, um fator que estimula o consumidor a comprar mais, porque muitas vezes na espera da finalização da compra, ele desiste ou tira coisas do carrinho. Com a rapidez e empolgado com a experiência do autoatendimento, o consumidor até leva mais itens do que ele queria de início.
Quer saber mais sobre autoatendimento com uma ferramenta que tem o que há de tecnologia de ponta para o self-checkout?
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