“Líderes não devem medir seu sucesso pela sua popularidade” diz CEO da Viasoft, no Viasoft Connect

Nos dias de hoje, muitas pessoas vivem em busca de likes nas redes sociais. Na opinião de Fábio Scabeni, SEO da Viasoft, isso acontece por várias razões, como fatores psicológicos, culturais e até econômicos. “É natural, o ser humano precisa ser aceito pelos seus semelhantes. Nas redes sociais o like é visto como uma aprovação”, […]

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Nos dias de hoje, muitas pessoas vivem em busca de likes nas redes sociais. Na opinião de Fábio Scabeni, SEO da Viasoft, isso acontece por várias razões, como fatores psicológicos, culturais e até econômicos. “É natural, o ser humano precisa ser aceito pelos seus semelhantes. Nas redes sociais o like é visto como uma aprovação”, justifica o executivo.

Porém, essa cultura está prejudicando lideranças e fazendo com que negócios tenham menos sucesso. Não necessariamente a cultura da busca de likes na internet, mas no meio corporativo.

Em sua palestra no Viasoft Connect, Scabeni usa as redes sociais como alegoria para ilustrar um comportamento que ele entende ser prejudicial para as lideranças: colocar a necessidade de ser bem visto pelos colaboradores na frente dos resultados e metas da empresa. “Isso faz com que o líder não consiga ter aquela conversa difícil com o sua equipe, não fala o que é necessário, mas fala apenas o que o liderado quer escutar”, completa.

Para o CEO da Viasoft, a função do líder é coordenar a sua equipe, ensinar. Esse medo de perder os “likes” na empresa acaba prejudicando o trabalho dos times, que podem não estar recebendo as orientações necessárias.

Segundo Scabeni, uma forma de combater essa cultura é realizar uma auto reflexão, olhar para si mesmo, e prestar menos atenção em como está sendo enxergado. O executivo diz ainda que os líderes não devem medir seu sucesso pela sua popularidade, mas pelo impacto positivo que seu trabalho causa na vida dos liderados. “Observem como aquele liderado entrou na organização em termos de resultado, e como ele se transformou depois da sua contribuição”, explica.

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