Materiais de construção: dicas para minimizar perdas e ter um estoque saudável

Segundo o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) e a Fundação Getulio Vargas (FGV), o Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil cresceu 8%. Com um crescimento constante vindo também dos anos anteriores, a concorrência também foi elevada, tornando imprescindível que o varejo de materiais de construção invista em […]

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Segundo o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) e a Fundação Getulio Vargas (FGV), o Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil cresceu 8%. Com um crescimento constante vindo também dos anos anteriores, a concorrência também foi elevada, tornando imprescindível que o varejo de materiais de construção invista em estratégias de negócios que visem aumentar seu poder competitivo. 

Desafios na gestão de estoque de materiais de construção

Um dos maiores desafios para o varejista do setor diz respeito ao estoque. Com o crescimento dos últimos anos, algo que também cresceu consideravelmente foi a diversidade de itens no estoque. Com tantas tendências disseminadas especialmente na pandemia, os varejistas viram a necessidade de ir em busca de produtos com os quais não trabalhavam, mas que agora fazem parte do estoque. Com isso, os estoques se tornaram gigantescos – não necessariamente em espaço físico, mas também em diversidade. 

Com um vasto estoque, crescem também os desafios da gestão de estoque. O setor de materiais de construção reúne os desafios múltiplos quando se trata de estoque: possui materiais como o cimento, que possuem curta validade, e materiais que têm risco de ficarem obsoletos em um curto período de tempo, como aqueles que possuem vendas por causa de tendências.

Por esses e outros motivos, é preciso focar na saúde do estoque e em ter controle absoluto sobre o que entra, o que sai, sobre os planejamentos, estratégias e o que há no estoque e o que e quando determinado item precisa ser comprado. Para se manter competitivo num cenário tão acirrado, é preciso, no mínimo:

Cumprir prazos

Para fidelizar clientes é preciso, no mínimo, oferecer um bom atendimento, e isso inclui otimizar os prazos e não prometer nada que você não possa cumprir.

Ter um estoque equilibrado

Um estoque saudável não tem produtos demais e nem de menos, pois seu gerenciamento está atento às entradas, saídas, demandas e sazonalidade.

Oferecer produtos de qualidade

O controle permitirá que nada passe do prazo de validade e nem fique obsoleto. E é preciso lembrar que o controle não é só ter os dados do estoque, por exemplo, mas agregar todas as informações disponíveis para análises, como, por exemplo, a procura por determinado produto na área de venda de loja. 

E tudo isso é conquistado a partir de uma gestão de estoque eficaz

Dicas para uma gestão de estoque eficaz para loja de materiais de construção

1. Defina estoque mínimo e estoque máximo de cada item 

A primeira coisa que você deve fazer é estabelecer níveis parciais de seus produtos, que são a quantidade mínima e máxima de produto que deve estar disponível o tempo todo. Você sabe que é hora de pedir mais quando seu estoque cair abaixo do nível predeterminado, que varia de acordo com o produto. Esses níveis são baseados na rapidez com que o item é vendido e quanto tempo leva para voltar ao estoque.

Embora estabelecer os níveis parciais possa exigir mais do seu tempo no início, defini-los irá sistematizar o processo de pedidos e ajudará você a tomar decisões mais rápidas, além disso, fazer análises periódicas ou de consumo por perfil de cliente é descomplicado quando você tem um sistema de gestão especializado no varejo de materiais de construção. Lembre-se de que as coisas podem mudar com o tempo, portanto, verifique periodicamente suas definições de estoque e faça os ajustes necessários. 

2. FIFO ou PEPS: primeiro a entrar, primeiro a sair

A estratégia FIFO (first in, first out), também chamada de PEPS (primeiro a entrar, primeiro a sair), é uma das abordagens mais diretas para o controle de estoque e ocorre quando o varejista atende um pedido com o item que está na prateleira há mais tempo. Basicamente, seu estoque mais antigo é vendido primeiro.

Embora isso seja absolutamente crítico para itens perecíveis para evitar deterioração, também é uma boa prática para itens não perecíveis. Coisas que envolvem design, como acabamentos, por exemplo, mudam com o tempo, e a última coisa que você quer é acabar com algo obsoleto que você não pode vender.

Com um sistema de gestão especializado em lojas de materiais de construção, você acompanha toda a movimentação do estoque e as mudanças nas preferências dos consumidores, podendo colocar rapidamente em prática estratégias para o escoamento de produtos que você sabe que terão um tempo de procura mais curto. Além disso, o sistema atende com competência demandas sazonais ou flutuações das demandas, garantindo eficiência em todas as operações. 

3. LIFO ou UEPS: último a entrar, primeiro a sair 

Contrapondo o FIFO, temos o LIFO (last in, first out), também chamado de UEPS (último a entrar, primeiro a sair). Este método de gerenciamento de estoque assume que o produto adquirido mais recentemente é também o primeiro a ser vendido e o preço mais recente é usado para determinar o valor da mercadoria que foi vendida.

Enquanto a maioria dos varejistas opta por usar o método FIFO, alguns escolhem o LIFO com base na suposição de que os preços estão subindo continuamente. Isso significa que o estoque adquirido recentemente também será o de custo mais alto, o que resultará em lucros menores e, consequentemente, menor receita.

4. Use a análise ABC

Esta técnica de gerenciamento de estoque ajuda você a priorizar os produtos, categorizando cada item da seguinte maneira:

  • A (produtos de alto valor, baixa frequência de vendas): Eles exigirão mais atenção porque esses itens têm um impacto financeiro maior em seus negócios. No entanto, eles são mais difíceis de prever porque não estão em alta demanda. 
  • B (produtos de valor médio, frequência média de vendas): em termos de prioridade, esses produtos ficam em algum lugar no meio.
  • C (produtos de baixo valor, alta frequência de vendas): Esses produtos saem das prateleiras com mais rapidez e facilidade, tornando-os mais fáceis de prever. Como geram vendas que têm menos impacto em seus resultados financeiros, eles exigem o mínimo de atenção e manutenção.

Esse método ajuda a entender quais produtos ficam nas prateleiras por muito tempo. Os produtos “A” são os mais valiosos e devem ser monitorados de perto para garantir que você não corre o risco de excesso ou falta de estoque. Com os produtos “C”, que são mais autossustentáveis, certifique-se de que eles estão ganhando dinheiro e que vale a pena continuar vendendo. Finalmente, com os itens “B”, simplesmente monitore-os para ver se há potencial para se transformarem em produtos “A” ou “C”. 

É mais fácil usar o método quando você usa um sistema de gestão capaz de apresentar dados como a curva ABC, análises sobre as vendas dos itens e outros recursos. 

5. Preveja suas demandas

Uma parte crítica do controle de estoque é ser capaz de prever a demanda, o que não é uma tarefa fácil. Existem inúmeros fatores que podem interferir nas suas previsões, mas isso não significa que você não pode tê-las, ou que você não possa contar com métricas, gráficos comparativos e dados históricos, por exemplo. Ao tentar projetar vendas futuras, aqui estão algumas coisas que você pode considerar. 

Um sistema de gestão especializado no varejo de materiais de construção é capaz de entregar previsões considerando todo o histórico do negócio e os hábitos e preferências dos consumidores. 

Conheça o Construshow

O Construshow, sistema de gestão especializado em materiais de construção da Viasoft, é capaz de ajudar você a colocar em prática todas essas dicas de forma inteligente, com base nas melhores práticas de gestão. Mas ele vai além de oferecer operações e processos eficientes do front ao back office: sempre de olho de nas necessidades de gestores e do mercado, a Viasoft oferece de maneira totalmente integrada ao Construshow, o Viasoft Analytics, uma ferramenta de BI com um dashboard dedicado à análise de estoque. Com a ferramenta, os gestores têm todos os dados sobre o estoque tratados, resultando em insights valiosos capazes de tornar o controle de estoque definitivamente um dos diferenciais do seu negócio. 

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