Nos últimos anos o agronegócio tem assumido uma merecida posição de destaque no cenário econômico e nas grandes pautas de discussão no Brasil. O setor vem ganhando visibilidade devido à sua capacidade de expansão, produtividade e de geração de empregos em várias regiões gerando um PIB positivo para o setor.
Mesmo diante da crise financeira que se instalou no Brasil em 2018, um dos principais setores que ajudaram a retomar o equilíbrio econômico do país, foi o agronegócio, este, que teve um crescimento significativo, considerado pelos representantes no setor, como o pilar de sustentação da economia brasileira. Em 2018, só a agropecuária abriu mais de mil vagas de emprego e respondeu por 7% das exportações mundiais.
Embora o PIB do agronegócio tenha encolhido 1,6% em 2018, prejudicado principalmente, pela greve dos caminhoneiros que ocorreu em maio e pela tabela do frete, para 2019, a expectativa é positiva. Com clima favorável e aumento das exportações, o índice deve crescer 2%. A projeção é da CNA (Convenção Nacional da Agricultura) que apresentou números do setor.
Dados da CONAB indicam que nas ultimas 26 safras a produção brasileira de grãos aumentaram 310% com expressiva elevação média anual de 5,37% atingindo um recorde histórico de 237 milhões e 700 mil toneladas na safra passada. E mesmo com o aumento no custo de produção que gira em torno de 15%, o equivalente a R$ 2.700,00 por hectare, com maior peso sobre os insumos, fertilizantes e combustíveis as expectativas seguem otimistas.
Com o desempenho das últimas décadas, a agropecuária e o agronegócio, puderam contribuir significativamente PIB sob diferentes aspectos.
De alguma forma, devolvendo à sociedade os investimentos públicos que foram direcionados ao setor. A forte expansão da produção brasileira, se traduziu em uma elevada disponibilidade de alimentos garantindo o abastecimento interno e ainda um crescente volume nas exportações.
Pela ótica do mercado interno a produção crescente a valores decrescentes foi um fator relevante na estabilidade de preço e controle da inflação, influindo na melhor distribuição de renda e redução da pobreza no país. Segundo dados do ministério da agricultura deste ano, as exportações do agronegócio representaram 41% do total embarcado pelo Brasil nos últimos 20 anos.
A persistência de pressão sobre a elevação de custos no agronegócio pode vir a gerar no futuro, uma diminuição de investimentos no setor e isso impactaria no bem-estar da população notadamente a mais pobre que destina grande parte da sua renda ao consumo de alimentos.
Em 2019 a economia deve crescer 3%, o que é bom para o Brasil. Com isso, os demais países continuam comprando as carnes e grãos produzidos por aqui. A previsão de um novo recorde nas lavouras também reflete nas exportações, os embarques devem superar 1,5 de toneladas, levando o Brasil ao posto de segundo maior exportador mundial da commoditie, atrás apenas dos EUA.
Com isso, o produtor garante o seu lugar no PIB, além de lucro e renda para investir mais em tecnologia a favor do agronegócio.
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