Cenário de inovação é marcado pelo compartilhamento de bens e serviços. Um bom estímulo para empresas redesenharem seus modelos de produção
A economia compartilhada é um dos maiores impactos da inovação na sociedade. Criou redes de relacionamento, estimulou o desenvolvimento tecnológico, o empreendedorismo e a criatividade. Mas não é só isso: o compartilhamento mudou completamente a forma de consumir. “As pessoas não querem mais ‘ter produtos’, querem acessá-los por um determinado período. É uma alternativa para utilizar bens e serviços com menor custo e maior oferta”, destacou Rodrigo Garbin, especialista em lean manufacturing, no Viasoft Connect.
Isso significa que há menor demanda por produção? Ou que as indústrias perderão seu valor? Pelo contrário: o compartilhamento abre um universo de possibilidades para quem produz ou comercializa. Garbin citou como exemplo os serviços de transporte compartilhado: o carro já foi sonho de consumo para as famílias; hoje é visto como forma de locomoção. Que outros produtos podem fazer parte deste novo cenário? O que mais as indústrias podem produzir para atender novos mercados?
Se a relação dos consumidores com os serviços passou a ser temporária, agora há oportunidades para repensar a cadeia produtiva e redesenhar modelos de negócios. “Ao invés de pensar que um produto terá apenas um dono ou consumidor, as empresas agora produzem sabendo que aquele mesmo produto será compartilhado por um público muito maior”, analisou o especialista.
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Conteúdo: Básica Comunicações
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