Não é novidade para ninguém que o mercado da construção civil não está nos seus melhores momentos. Deste 2014 vem fechando no negativo, em 2017 a retração foi de 6%, perdido no mercado da construção civil cerca de 100 mil postos de trabalho. Toda essa cadeia produtiva da construção civil que já chegou a representar mais de 10% no PIB brasileiro, fechou 2017 com uma parcela com cerca de 7% do PIB nacional.
O ponto positivo é que a receita do bolo para fazer a construção civil brasileira voltar a ficar aquecida e o comercio de construção voltar a crescer existem alguns ingredientes básicos para isso, e todos eles estão relacionados as ações do governo. Para a maioria dos especialistas existem 3 pontos principais:
– A volta de investimentos do governo federal em projetos de infraestrutura utilizando principalmente projetos e concessões;
-Parcerias publico x privadas, além da volta do crédito para o empresariado e também pessoas físicas facilitando algum tipo de financiamento;
– Melhor qualidade e ambiente de negócios no Brasil e para isso nós estamos muito dependentes da estabilidade política do próximo ano.
O que realmente importa sobre a volta do mercado de construção civil em 2019 não é só essa visão macro para o governo e para grandes empresas relacionadas a investimento em obras, mas principalmente a quem está na ponta como pequenas e médias construtoras, profissionais como arquitetos, engenheiros, técnicos em edificações, comerciantes do setor.
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Quando se passa por um momento de recessão como essa na construção civil, utopicamente se espera que as empresas invistam em profissionais qualificados para executarem obras em que não exista retrabalho, mas que se mantenha a qualidade.
Mas infelizmente esse não é a realidade do nosso cenário na Construção civil, o que nós vemos são empresas cortando seu quadro de funcionários o máximo possível, talvez até mais do que o necessário para se executar bem uma obra com modelos de gestão muito antiquados e sem aplicar efetivamente modelos que sejam eficientes para se produzir obras dentro do prazo, dentro do custo e com a qualidade esperada.
Com isso, nós temos um cenário muito ruim na construção civil, onde somos vistos como simples executores de obras com pouca capacidade de planejamento e gerenciamento. E apesar de poder voltar a crescer no próximo ano, sabemos que deve existir um aprendizado nesse momento de recessão. E o principal aprendizado que deveria acontecer e de certa forma está acontecendo com algumas poucas empresas no mercado brasileiro é um investimento de qualidade de obras em modelos de gestão adequados, planejamento e orçamentos bem feitos para que possam entregar resultados cada vez melhores.
Empresas que tem modelos de gestão bem estabelecidas que prezam pelo desenvolvimento de planejamento com orçamentos adequados as obras, essas empresas com certeza conseguem se mantes ativas em momentos de crise. Para executar bem esse tipo de gestão é preciso a ajuda de tecnologia. A tecnologia controla e otimiza os processos de gestão, controlar produtos e itens de segurança que o cliente precisa levar para a sua obra.
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