Infelizmente a previsão não é das melhores. A consultoria Safra & Mercados estima que o Brasil deve ter uma queda da soja em 10% na produção da safra 2018/2019. Os problemas apresentados se devem às condições climáticas. Estados com maiores problemas são Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, São Paulo e Goiás.
A safra para 2019 está acima de 100 milhões de toneladas, mas bem abaixo de 120 milhões que estavam sendo previstos anteriormente. Esse é o resumo da leitura inicial da produção em campo no País. E essa leitura inicial, dificilmente se alterará porque, no Mato Grosso do Sul e no Paraná, quem plantou mais cedo foi mais afetado pelo fator climático e isso não tem como recuperar.
Queda da Soja 2018 para 2019
O grão lidera as exportações de produtos agrícolas, quase 65% do que o Brasil produz é vendido para o exterior e a guerra comercial entre China e EUA deve trazer mais receita para o nosso país. Os produtos do complexo soja: grão farelo e óleo renderam 38 bilhões de dólares em 2018, alta de 21% segundo a associação brasileira das indústrias de óleos vegetais, já no campo as atenções são para a nova safra.
A chuva que caiu no mês de outubro ajudou acelerar o trabalho, 46% das áreas destinadas a soja já foram semeadas, um avanço e tanto já que nessa mesma época do ano passado o percentual era de 30% e a média para o período de 28%. Aumentar a produtividade é o desafio para atender a crescente demanda mundial por alimentos: colher mais no mesmo espaço. A agricultura brasileira tem se saído bem nessa lição, há 10 anos a produção média de soja no Brasil era de 40 sacas por hectare, hoje falamos de 55 e até 58 sacas.
É possível sim produzir ainda mais do que isso.
O ano de 2018 teve circunstâncias que fizeram com que as negociações para o produtor rural fossem muito positivas, uma produção muito cheia, safra record no Brasil. Por motivos diversos o câmbio subiu em 2018. Seja por conta da corrida eleitoral, ou pela disputa comercial entre China e EUA. Aliás, essa disputa fez com que os norte-americanos saíssem do mercado e ficasse praticamente só o Brasil, já que a Argentina quebrou safra e, com isso, a soja subiu muito no Brasil porque a demanda aumentou.
Se 2018 teve record de produção, em 2019 esses elementos ainda não estão presentes. Porque, enquanto algumas instituições oficiais estão prevendo uma safra brasileira acima de 120 milhões de toneladas, como é o caso da CONAB, há fortes indícios de queda da soja e uma quebra de 10% que derruba a safra brasileira em mais ou menos 10 milhões de toneladas.
Nesse cenário, uma coisa é certa: ninguém tem o controle sobre o clima. Porém, alguns avanços tecnológicos já existem para facilitar a vida do produtor que acaba virando refém de São Pedro. Através de um sistema de gestão especializado no agronegócio é possível provisionar todo o processo da safra, inclusive, as condições climáticas.
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