Nesse fim de ano, a gente vai ver se a indústria e o comércio vão fazer as pazes dos abalos pelas contendas, insatisfações e desacordos passados. E também quais medidas as indústrias vão ter que tomar na gestão financeira.
O índice de confiança dos empresários voltou a aumentar depois de quase um ano em que as expectativas de crescimento da economia foram decaindo mês a mês. Levantamentos mostram que até os pequenos e médios empresários, que foram fortemente prejudicados pelas intempéries de 2018, estão otimistas.
Otimismo, no entanto, leva os empresários a tomarem decisões e assumirem riscos muitas vezes precipitados na gestão financeira.
O momento é de alerta: apesar de que é sim razoável tomar algumas decisões mais arriscadas na espera dos resultados das vendas de fim de ano, não se pode deixar de notar que a economia ainda está com o freio de mão puxado.
Aqui estão algumas considerações antes de tomar as próximas grandes decisões para gestão financeira.
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Depois de um ano difícil é normal que o menor indício de crescimento dê muitas esperanças para os empresários que tantas surras levaram das tribulações econômicas de 2018. O que se espera em vendas nesse fim de ano, não é muito promissor, mas já é um fôlego de alívio diante do que era esperado até alguns meses atrás.
Gestão financeira das empresas precisa ter cautela
Indústria e comércio fazendo as pazes e resultados razoáveis nas vendas podem levantar ânimos a decisões que obrigarão os empresários a passos maiores do que suas pernas. Tudo bem, é do risco que os negócios se alimentam, mas até os desvios de meta devem estar dentro do planejamento.
Especialistas chamam atenção para o fato de que a recuperação da economia ainda é medíocre e não faz diferença no dia a dia, nem dos empresários nem dos consumidores. A declaração é lançada para que a gestão financeira não leve grande parte do próximo ano com a culpa por investimentos precipitados em momentos de otimismo para além do normal.
Também não quer dizer que a gestão financeira tem que observar o que acontece de braços cruzados.
Embora o movimento de recuperação da economia ainda seja muito gradual, os movimentos da gestão financeira podem – e devem – ser mais enérgicos. Contudo, deve-se manter o equilíbrio não esquecendo que como dito, a recuperação ainda é muito, muito gradual.
O aconselhável para o momento, portanto, é ser estratégico ao máximo nas vendas e ver a repercussão disso no fechamento do ano. O otimismo é válido sim, uma vez que as incertezas do período eleitoral já passaram e, o novo governo, a princípio, tem uma postura mais pró-mercado.
E a principal dica é analisar ao máximo essa repercussão, e quando voltar do período de festas e férias, tentar observar os índices com cabeça fria e neutralidade.
Para isso, sua gestão financeira vai precisar de dados reais, capturados em análises profundas. Nesse sentido, softwares de gestão são as ferramentas mais indicadas como garantia de melhores resultados e armas contra decisões precipitadas.
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