Colaboradores da Viasoft conhecem mais sobre Apac

Viasoft – É sempre muito importante conhecer alternativas ao tradicional, porque a evolução nasce das ideias bem desenvolvidas. E foi pensando fora da caixinha que o sistema prisional com menor índice de reincidência à criminalidade nasceu em 1973, em São José dos Campos, criado pelo advogado e escritor Mário Ottoboni. Na manhã da quinta-feira, os […]

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Viasoft – É sempre muito importante conhecer alternativas ao tradicional, porque a evolução nasce das ideias bem desenvolvidas.

E foi pensando fora da caixinha que o sistema prisional com menor índice de reincidência à criminalidade nasceu em 1973, em São José dos Campos, criado pelo advogado e escritor Mário Ottoboni.

Na manhã da quinta-feira, os colaboradores da VIASOFT tiveram acesso a um pouco mais de informações sobre a metodologia da Apac (Associação de Proteção e Assistência aos Condenados), que constrói uma trajetória de sucesso para a recuperação das pessoas que cumprem penas judiciais em regime fechado ou semiaberto.

Entre os dados que mais chamaram atenção está o índice de recuperação dos detentos. Apenas oferecendo dignidade, trabalho, escola e integração familiar aos recuperandos, a associação consegue com que cerca de 90% das pessoas que cumprem pena em seus Centros de Reintegrações Sociais não tenha reincidência ao crime, enquanto o sistema prisional tradicional recupera pouco menos de 15%.

Presidida por Rosa Maria Pelegrini e em funcionamento efetivo há 2 anos, Pato Branco possui uma unidade com capacidade para atender até 20 pessoas. Aos detentos, as diferenças entre os dois sistemas, metodologia APAC e tradicional, são facilmente perceptíveis, e eles tendem a se comportar da mesma forma como são tratados. Tanto que, ao precisar subir os muros da instituição para a colocação de uma grade, eles mesmos o fizeram.

Durante a explanação também foi explicado que este tipo de tratamento humanitário ao detento custa um terço daqueles que estão inseridos no sistema prisional comum, trazendo ainda economia aos cofres públicos.

Para que seu funcionamento ocorra, a Apac conta com convênio com governo do Estado e ajuda da sociedade civil, mas, conforme Rosa, é bastante difícil conseguir trabalho voluntário, doações ou mesmo vender rifas e produtos para um instituição que lida com pessoas que, em algum momento da vida, cometeram crimes. “Mas as pessoas não são objetos imutáveis, elas se transformam diante das situações. Ninguém foge do amor”, refletiu Gilson Feitosa, vereador que está envolvido desde o início da implementação da associação em Pato Branco e também esteve presente para ajudar na explanação.

Por Mariana Salles

Viasoft

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