Adeus ao antigo RH: o novo papel que o setor assumiu pós-pandemia e seus desafios

Que o RH mudou por causa da pandemia todos já sabem, mas o que não está muito claro é quais foram, de fato, as mudanças e o que significa um RH de alta performance a partir de agora. Reunimos dados e insights sobre o assunto neste conteúdo.  Em março de 2020, quando, sem aviso prévio, […]

Que o RH mudou por causa da pandemia todos já sabem, mas o que não está muito claro é quais foram, de fato, as mudanças e o que significa um RH de alta performance a partir de agora. Reunimos dados e insights sobre o assunto neste conteúdo. 
Em março de 2020, quando, sem aviso prévio, sem planejamento e quase sem recursos apropriados, as empresas foram obrigadas a mandar seus colaboradores para casa. Num momento difícil como aquele, as empresas não poderiam desacelerar e muito menos parar, para equilibrar a relação desestabilizada entre elas e os colaboradores, o RH teve um papel estratégico nessa mudança.

A realidade do RH

Durante o ápice da pandemia, o RH foi desafiado a manter o engajamento e segurança do time. Ao mesmo tempo em que processos extraordinários surgiam, como a redução de salário, gestão da crise, home office, protocolos sanitários e outras demandas inusitadas, também recaiu sobre o RH as demandas emocionais.
O lado emocional da pandemia, como a constante atmosfera de luto, suspeitas de contágio, afastamentos pela doença, também transformou a forma com que as pessoas encaram o trabalho e a empresa em que trabalham. 
Com a segurança dependendo, entre outros fatores, do comprometimento da empresa com a saúde e bem-estar dos colaboradores, o RH assumiu a responsabilidade de passar a confiança que as pessoas procuravam, e isso também mudou a forma com que o RH é visto.
Em pouco tempo, o RH passou a ter, também, uma questão de marketing, não apenas endomarketing.
Segundo o Na Prática, iniciativa da Fundação Estudar “[Durante a pandemia] muitas pessoas perderam seus empregos, fecharam seus negócios ou tiveram seus salários reduzidos. Por isso, em 2021 e nos próximos anos, a tendência é que elas passem a se preocupar mais com segurança, estabilidade e benefícios. Para se prevenirem de acontecimentos inesperados, como foi o coronavírus para a maior parte da população mundial, as pessoas também irão repensar a forma como economizam seu dinheiro e planejam a aposentadoria. Elas também passarão a demandar benefícios que foram fundamentais durante o período de isolamento, como o plano de saúde e uma agenda de horários flexíveis”.

Desafios

1. Informações centralizadas e o home office como agravante

Um dos grandes desafios do RH é a centralização das informações. Apesar de existir há um bom tempo, esse problema foi potencializado com os novos modelos de trabalho. Sofreram mais aqueles que ainda utilizam processos manuais, pois, mesmo que a equipe de RH esteja presencialmente na empresa, os líderes e outros profissionais podem estar trabalhando remotamente. Solicitações, nesses casos, podem se tornar uma grande dor de cabeça. 
Com processos e planilhas manuais, o colaborador que está trabalhando remotamente não tem acesso às suas informações. Além do colaborador ficar isolado da empresa de muitas formas, o RH se sobrecarrega.
Uma pesquisa realizada pelo International Business Report (IBR), estudo global feito a cada seis meses pela Grant Thornton, investigou, no primeiro semestre de 2021, as expectativas da economia mundial para os próximos 12 meses. Foram ouvidos 253 executivos brasileiros em um universo de 5 mil empresários de 32 países. 
A adoção do home office como um modelo de trabalho permanente foi um dos resultados obtidos pela análise. Essa é uma decisão já tomada por 32% dos executivos; outros 45% deles estão avaliando de forma séria essa possibilidade. Já 15% disseram que não pretendem adotar o home office permanentemente, apesar de não excluírem a ideia. Mostraram-se completamente contra essa decisão 7% dos líderes entrevistados. 
Uma matéria recente da BBC, também mostrou que, apesar das grandes empresas de tecnologia, como Google e Twitter, estarem voltando ao trabalho presencial, o trabalho híbrido e flexível ainda reinará e será um dos requisitos dos talentos para uma contratação. 
Dessa forma, mesmo que a empresa em que você trabalha ainda esteja trabalhando de forma manual e a maior parte dos colaboradores esteja trabalhando presencialmente, o trabalho híbrido e flexível é indiscutivelmente uma tendência. Quanto antes você se adaptar, melhor. Além disso, automatizando os processos, mesmo que a sua empresa adote o novo modelo de trabalho a médio prazo, os benefícios são muitos à performance do RH e ao posicionamento da empresa como um todo. 

2. Falta de engajamento do time

Considerando a atmosfera emocional que já descrevemos, o trabalho remoto muitas vezes é sinônimo de isolamento em todos os sentidos. Os colaboradores não têm recursos para se sentirem – e de fato estarem – interagindo efetivamente com o time, com isso, sentem que não fazem parte dele.
Essa distância corrói o engajamento e, consequentemente, a produtividade. Um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Gallup em 2020, sobre a diferença entre resultados de equipes engajadas e não engajadas, com mais de 1,8 milhão de colaboradores, em 230 empresas e em 73 países, identificou que colaboradores engajados vendem 20% a mais, são 17% mais produtivos e apresentam 40% a menos de absenteísmo. Empresas com maior nível médio de engajamento de seus colaboradores geram 21% a mais de lucro.
Somado a isso, um levantamento da consultoria de recrutamento Michael Page com candidatos a vagas de emprego, identificou os principais motivos para os pedidos de demissão são:
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Tanto lideranças de alta performance quanto oportunidades e feedbacks, só acontecem quando o time está em sinergia, e o time só está em sinergia quando não existem barreiras para a comunicação e colaboração. 
A solução mais inteligente para esse grande desafio, é usar a tecnologia a favor de todas as partes envolvidas: marca empregadora, RH, lideranças e colaboradores. 

Uma plataforma de gestão de pessoas e desempenho faz toda a diferença

Quando se trata de resolver os desafios da forma mais inteligente possível e considerando todas as partes envolvidas, uma plataforma de gestão de pessoas e desempenho é a melhor alternativa.
A plataforma funciona como uma matriz virtual não só para demandas de RH como também para um time mais engajado, satisfeito e motivado. Ela é capaz de melhorar o clima organizacional e garantir uma alta performance ao RH. 
O Nela, uma plataforma de gestão estratégica de pessoas e desempenho da Viasoft, empresa com mais de 30 anos de expertise e know-how, foi desenvolvido com base nas boas práticas de gestão. Além de entregar conhecimento aos líderes, entrega as ferramentas e funcionalidades necessárias para elevar a qualidade da liderança e do RH de forma efetiva, produtiva e saudável, fomentando o engajamento do time. 
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